sábado, 30 de janeiro de 2016

Campus Party: aos 11, programadora dá dicas de computação para crianças

Larissa Garcia mexe com programação desde os seis anos de idade.
Curiosidade a motivou e ela começou com um jogo para as amigas.

Larissa Santos*Do G1, em São Paulo
Larissa Garcia, de 11 anos, é programadora (Foto: G1)Larissa Garcia, de 11 anos, é programadora
(Foto: G1)
Larissa Garcia, de 11 anos, tem um hobby bem diferente da maioria dos seus colegas. Ela é programadora e desde os seis anos começou a querer entender mais sobre computação.
“Comecei a programar querendo montar uma versão livre de um jogo que minhas amigas gostavam. Mas, mesmo antes disso, eu já mexia um pouco com o Sugar”, conta a menina.
Larissa conduziu sozinha um bate-papo na Campus Party nesta sexta-feira (11). Na plateia, programadores profissionais estavam atentos no que ela falava. Além de contar sua experiência pessoal, o foco da pequena era dar dicas de como educadores podem ensinar programação para crianças.
Filha de engenheiros da computação, Larissa sempre viveu rodeada de tecnologia. Mas foi sua curiosidade que a motivou a saber mais sobre a profissão dos pais. “Eles sempre incentivaram a fazer o que eu gosto, e eu via meu pai programando e queria saber isso também”.
 
Mas enquanto aprendia a programar, ela percebeu certa dificuldade que seu pai tinha para ensiná-la. Dessa forma, a Larissa começou a pensar em maneiras que poderiam facilitar o ensino e o aprendizado para crianças.
“Juntei todas essas coisas e pensei em como deveria ser para que outras pessoas não tivessem essa mesma sensação que eu tive e pudesse ter uma experiência ainda melhor com o computador”.
Ela conta que seus amigos estranham seu interesse por computadores, mas conseguiu mostrar para eles que a máquina não é um bicho de sete cabeças. “Muitos deles tinham plano de seguir carreira de programador, mas não sabiam como começar. Alguns estão bem motivados a continuar”, afirma.
Quando alguém da plateia perguntou se ela queria ser programadora para o resto da vida, ela surpreendeu. “Na verdade, quero ser musicista. Mas gosto muito de programar, então vou continuar”.
*Com supervisão de Braulio Lorentz.

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