Faaala
 gamers do Brasil! Estamos de volta com mais um Preview, desta vez pude 
participar de mais um Closed Beta do The Crew, mas não o jogo principal,
 porque ele já foi lançado em dezembro de 2014. A Ivory Tower e a 
Ubisoft Reflections decidiram lançar a primeira expansão chamada Wild 
Run que estará disponível no PC, PS4 e Xbox One a partir de 17 de 
novembro de 2015.
Pude jogar 3 dias, começou em 16 de 
outubro e terminou no dia 18 de outubro, foi um convite meio inesperado 
porque eu tinha recebido um e-mail que comunicava a existência do Beta, 
eu nem esperava que lançariam mais um teste, aliás, beta de expansão e 
resolvi me inscrever naquele mesmo momento. Segundos depois, a 
confirmação chegou, eu podia participar. Abri o Uplay, fiz o download e 
algumas horas depois estava eu de novo em The Crew.
“Agora temos um MMO Racing”
The Crew pode receber diversos adjetivos,
 ele pode não ser O jogo de corrida, pode não ser O simulador mais 
querido do mundo, mas uma coisa não dá para negar, estou para ver um 
ambiente online mais acolhedor quanto o que vi em The Crew. A própria 
Ubisoft coloca o jogo como um simples jogo de corrida. Modesta?
Podemos criar uma lista de situações que acontecem ao entrar em The Crew:
– Você tem disponível o país dos Estados Unidos inteiro para dirigir;
– Existem 9 modalidades para você se 
divertir, desde corridas básicas como cruzar a linha de chegada, até 
gincanas marotas para testar o seu nível de habilidade para segurar o 
volante com o dedão;
– Uma garagem enorme cheia de peças para desbloquear, você pensa por instantes que está jogando NFS Underground 2;
– Se você, jogador ou jogadora, não for 
acostumado com mundo aberto poderá, abrir o mapa, traçar o seu caminho 
até o ponto em que deseja chegar e enquanto dirige vê horizontes mudar 
em questão de momentos. Os cenários mudam muito já que uma Cidade/Estado
 é bem diferente uma da outra.
– Por ser um MMO, você poderá a qualquer 
momento entrar em uma corrida ou montar sua gangue, sua Crew (galera, em
 inglês) e juntos vocês ganham XP que são os pontos que ao serem 
acumulados aumenta o seu Level e novas peças são desbloqueadas para você
 tunar mais ainda o seu possante, o jogo é em clima PVP (jogador contra 
jogador) o tempo inteiro então, você só precisa, aceitar ou não aceitar,
 quando te chamarem para um duelo no asfalto.
– Existe uma história que cabe a você 
seguir ou não e ver o que acontece no final. A história é interessante, 
os personagens são de certo modo marcantes, as legendas são em português
 então, siga a história se quiser assistir uma versão made in Ubisoft de
 Velozes e Furiosos, só que mais dramática.
– The Crew é single player que pode virar
 multiplayer ou um multiplayer que pode virar single player, tudo 
depende do que você sente vontade em fazer na hora.
– Se você não sentir vontade de fazer 
nada disso não tem problema algum, simplesmente dirija e dirija como um 
turista que ganhou a oportunidade de conhecer os Estados Unidos. No mapa
 do jogo, em cada cidade, existem diversos pontos turísticos com direito
 a explicações regionais de quando foi construído, o que representa e 
você vai aprender um pouco da cultura norte-americana em apenas um jogo.
 E cada ponto turístico que você conhecer/desvendar também lhe garantem 
alguns pontos de XP, sem correr, sem se frustrar com corridas em PVP, 
apenas você e o jogo;
– E se quiser intensificar a dica acima, 
coloque a visão em modo cockpit, onde podemos enxergar o interior do 
carro e sim, imagine-se dentro do carro;
– Você pode fazer isso com a trilha sonora que contém 120 músicas divididas em 7 rádios locais norte americana.
A vida selvagem do asfalto
Chegou o momento da Ubisoft e Ivory Tower
 intensificar a experiência, então as duas softhouses decidiram que The 
Crew deveria ter uma atualização, eles precisavam inserir uma coisinha 
que alternasse o clima de cada cidade, sim porque o jogo pode amanhecer 
ou anoitecer mas o clima é o mesmo em tudo, e assim como no Brasil, cada
 Estado possui o clima de um jeito, a mesma coisa teria que acontecer no
 jogo, e foi o que os dois estúdios resolveram trazer.
Poxa, só mudança de clima? Novamente, 
ambas pensaram e viram que só uma atualização não teria graça nenhuma, 
nisso resolveram inserir:
– Motos, e podemos tunar as motos, você poderá inventar que é o Black Kamen Rider, ou ;
– Big Foots, vocês sabem, aqueles carros com pneus gigantes usados em corridas de demolição;
– Enquanto me deslocava 
por uma das estradas, começou a maior chuva, até que eu cheguei em uma 
área sem chuva e vejo na pista poças d’água, a pista não fica seca de 
uma vez e pela velocidade que eu estava o carro derrapou, joguei o 
volante para o lado e saiu um drift.
– Montaram arenas espaçosas com repletas de desafios. Lembra que eu disse lá em cima que o jogo de fábrica conta com 9 modalidades?
Com a expansão Wild Run ganhamos 21 
modalidades ao todo, no meio do nada, arenas enormes foram montadas para
 receber pessoas do mundo todo e envolver essas pessoas, os jogadores, 
em desafios para ver quem é o melhor, quem consegue a maior pontuação e 
os distintivos de bronze, prata e ouro.
Wild Run Beta
Ao abrir a expansão, o personagem já 
estava no level 40, o que deu para entender que a expansão é um convite 
para aumentar as suas horas de jogo após o término do enredo, ou para 
quem procura mesmo novos desafios e diversões únicas que não se vê tão 
fácil assim hoje em dia. Dentro das arenas que é o coração do Wild Run, 
dá facilmente para lembrar as Temporadas do Forza Motorsport 3, cada 
temporada trazia um tipo de corrida, com possibilidades diferentes.
No caso do Beta, apenas uma temporada 
estava aberta, The Summit – Bonneville. Dentre os 7 novos desafios que a
 expansão traz, um deles chama bastante atenção, a Arena Monster, e 
parece que a posição onde fica esse desafio para escolher foi feita 
exatamente para os olhos do jogador mirar direto no Big Foot levantando a
 poeira com as rodas traseiras.
Ao lembrar que a Ubisoft já brincava de 
Big Foot no PS2 lá atrás em 2003 com Monster Jam, Monster 4×4: Masters 
of Destructions, então de repente vemos Big Foot de novo com a Ubisoft, 
podendo estes ser tunados, eu cheguei a inserir os pneus do Big Foot em 
um Mustang e o transformei no que posso chamar de “Must-a-Foot”. A 
brincadeira na Arena Monster é cheio de acrobacias, em segundos o jogo 
vira um Tony Hawk da demolição.
Outros desafios de Wild Run:
Drift – Para fazer derrapagens, e em pista molhada a experiência ganha uma atenção a mais por parte do jogador;
Desafio de Tempo – Você traça um tempo ou tenta bater o rival que fez mais tempo que você;
Drag – Desafios de Drag 
com aqueles carros que levantam as rodas nas largadas e são tão rápidos 
que para conseguir parar o carro é necessário abrir um paraquedas;
PVP – Todo mundo se junta para campeonatos abertos jogador contra jogador;
Equipe – Aqui só entra 
se estiver com um grupo formado, é aqui que o jogo acaba incentivando os
 jogadores a montar a Crew para conseguir participar.
Volante no dedo
Preciso falar da direção do Big Foot e da Moto porque acredito que seja a curiosidade de alguns:
No Big Foot, vale pensar no Big Foot que 
aparece em Duke Nukem Forever, só que bem mais leve até porque precisa 
ter uma facilidade devido as manobras que são realizadas na Arena 
Monster. Dar um mortal jogando todo o big foot para trás, cair com as 
rodas no chão e fazer brilhar o distintivo de ouro é muito legal.
Na moto acredito que a Ubisoft e a Ivory 
Tower se basearam no que eles têm de mais recente, Trials Fusion. Não me
 lembro de ter visto uma pilotagem tão firme na moto, sem derrapagens ou
 escorregadas, ou até qualquer coisa que bloqueie as rodas e do nada a 
moto é derrubada. Suzuka 8h do Super Nintendo que se cuide.
Wild Run mostrou ser o “Mario Party” da 
Ubisoft, uma expansão repleta de desafios com marcação de pontos para 
jogar sozinho ou com a reunião de amigos que também possuam o jogo. Se 
você não deu muita bola para The Crew com o lance de tunar os carros, 
pense que agora será possível elevar sua atenção para tunar motos e big 
foots, um diferencial que nesse meio de jogos capazes de efetuar 
modificações nos carros NFS Underground 2 que é uma referência bem 
marcante não mostrou, até porque o foco era mesmo nos carros.
Lembrem-se que este artigo é focado no 
Preview com o gameplay do jogo na versão Beta, The Crew Wild Run será 
lançado dia 17 de novembro de 2015 para PC, PS4 e Xbox One. O jogo roda 
através do Uplay, precisa montar uma conta bem no estilo do Steam. E se 
você já tem o The Crew e estiver com ele instalado, a Ubisoft se 
encarregará de inserir as novas mecânicas mesmo que você não tenha 
comprado a expansão, posso dizer que o visual ficou um pouco mais 
pesado, mas nada que diga “nossa não roda mais”.
A edição 123 fica por aqui, confira 
abaixo as imagens capturadas durante o gameplay, na próxima edição 
voltarei com as análises e se pintar outras participações em Betas, não 
se preocupem que trarei aqui para compartilhar com vocês. Até a próxima!

 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
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